Varejo brasileiro recua em dezembro, mas fecha 2023 com crescimento de 1,7%, aponta IBGE

por Fadhila Amaral
07/02/2024

Setor de Veículos e motos impulsiona resultados positivo. Vendas no varejo ampliado fecham com sete setores em alta. Análise por unidades da federação revela cenário diversificado.

As vendas do comércio varejista no Brasil sofreram uma queda de 1,3% em dezembro, conforme dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (7). Esse resultado representa o segundo mês com queda em 2023, ficando fora da faixa de variação esperada entre -0,1% e -0,5%, sendo também o de maior amplitude no ano.

 

Apesar do recuo em dezembro, o varejo brasileiro encerrou o ano de 2023 com um crescimento acumulado de 1,7%, superando o desempenho do ano anterior. O setor de Veículos e motos, partes e peças se destacou como um dos principais impulsionadores desse resultado positivo, registrando um ganho significativo de 8,1% ao longo do ano.

 

Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE, "O crescimento observado em Veículos e motos, partes e peças representa uma retomada do setor após um período de dificuldades, especialmente pós-pandemia. Esse resultado sinaliza uma recuperação gradual e uma volta a uma certa normalidade para a indústria automotiva."

 

Varejo brasileiro recua em dezembro, mas fecha 2023 com crescimento de 1,7%, aponta IBGE 

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No entanto, algumas categorias enfrentaram desafios em 2023, com quedas significativas em seus resultados. Setores como Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,9%), Tecidos, vestuário e calçados (-4,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%) e Material de construção (-1,9%) apresentaram desempenhos negativos ao longo do ano.

 

Varejo ampliado

Na transição de novembro para dezembro, as vendas no comércio varejista apresentaram queda em 13 das 27 unidades federativas, com destaques para: Espírito Santo (-14,3%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Paraná (-1,8%). Por outro lado, influenciando positivamente, 14 estados registraram crescimento, com Alagoas (3,5%), Amapá (3,1%) e Goiás (3,0%) se destacando.

 

No varejo ampliado, a variação desse indicador teve resultados negativos em 20 das 27 unidades federativas, com destaques para: Espírito Santo (-6,9%), Paraná (-5,0%) e Tocantins (-4,7%). Por outro lado, contribuindo positivamente, 7 estados apresentaram crescimento, com Alagoas (2,3%), Amapá (1,8%) e Distrito Federal (1,6%) se destacando.

 

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