Taxas dos CDBs prefixados aceleram e alcançam 1,14% ao mês.

por Filipe Texeira
25/06/2024

análise das taxas de ativos bancários emitidos entre 5 e 19 de junho revela que, em contrapartida, os ativos pós fixados apresentaram uma redução nos rendimentos

 
As taxas dos CDBs prefixados continuam em ascensão, refletindo a tendência dos títulos públicos.

Ao mesmo tempo, os ativos pós-fixados reduziram parte de seus prêmios após o mercado ajustar as expectativas para a manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano.

Um estudo realizado pela Quantum Finance, a pedido do InfoMoney, analisou 235 CDBs lançados entre 5 e 19 de junho.

Esse resultado foi comparado com uma análise anterior de emissões entre 21 de maio e 4 de junho.

Nesse último período, a remuneração anual dos títulos bancários de taxa fixa atingiu 13,70%, ou aproximadamente 1,14% ao mês.

Os aumentos nas taxas de juros foram mais significativos para os prazos mais extensos. Os CDBs prefixados com prazo de 36 meses agora oferecem uma média de 12,40% ao ano, comparado a 11,94% no estudo anterior.

A taxa média dos títulos de 24 meses subiu de 10,79% para 11,32%.

 

Taxas dos CDBs prefixados aceleram e alcançam 1,14% ao mês.

 


Com a expectativa de manutenção da Selic elevada por um período mais prolongado do que o previsto inicialmente, as taxas dos pós-fixados diminuíram em quatro dos cinco prazos analisados.

Notavelmente, a taxa média dos pós-fixados de 12 meses caiu de 100,86% do CDI para 98,83%, e a remuneração média dos CDBs pós-fixados de 24 meses recuou de 103,44% do CDI para 102,22%.

A exceção foi observada nos pós-fixados de longo prazo, com vencimento de ao menos 36 meses, cuja taxa média aumentou de 101,32% do CDI para 102,79%.

Os ativos bancários indexados ao IPCA também registraram um aumento nas taxas durante a última quinzena.

O juro real médio dos títulos de 24 meses aumentou de 5,26% para 6%, com 11 emissões registradas. Já a remuneração média dos papéis de 36 meses avançou de 5,45% para 5,98%.

“Nas últimas semanas, assistimos a uma expansão nas curvas de juros, o que levou os emissores bancários a seguir essa tendência", explica Vinicius Romano, especialista em renda fixa da Suno Research.

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