Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem mais do que o esperado, mas mercado de trabalho permanece robusto

Aumento de 14.000 novos pedidos indica resiliência no mercado de trabalho, com dados ainda compatíveis com uma economia saudável
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram em 14.000 na semana encerrada em 11 de janeiro, totalizando 217.000, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. A estimativa dos economistas consultados pela Reuters era de 210.000 pedidos para o período.
Apesar do aumento acima do esperado, os dados continuam a sinalizar que as demissões permanecem em patamares historicamente baixos, refletindo um mercado de trabalho resiliente que sustenta o crescimento econômico. Em dezembro, a economia norte-americana criou 256.000 novos empregos fora do setor agrícola, e a taxa de desemprego caiu de 4,2% para 4,1%.
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O Federal Reserve tem monitorado de perto o desempenho do mercado de trabalho, especialmente diante de uma inflação ainda elevada e das incertezas em torno das políticas do presidente eleito Donald Trump, que assume o cargo na próxima semana. Com base nessas condições, o banco central dos EUA projeta apenas dois cortes nas taxas de juros em 2025, menos do que os quatro cortes anteriormente previstos.
O próximo encontro do Fed, marcado para os dias 28 e 29 de janeiro, não deve resultar em novas reduções de juros, com os mercados financeiros esperando um corte apenas em junho. O ciclo de afrouxamento monetário, iniciado em setembro de 2024, já reduziu a taxa de juros de referência para a faixa de 4,25% a 4,50%.
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