Déficit comercial dos EUA aumenta 7,9% em julho; superávit com o Brasil atinge US$ 800 milhões
O saldo negativo entre exportações e importações dos Estados Unidos com o mundo aumentou de US$ 73 bilhões para US$ 78 bilhões; o déficit com a China foi de US$ 27,2 bilhões em julho
O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou 7,9% entre junho e julho, passando de US$ 73 bilhões (dado revisado) para US$ 78 bilhões, conforme divulgado pelo Departamento do Comércio nesta quarta-feira (4).
No período, as exportações tiveram um crescimento de 0,5%, totalizando US$ 266,6 bilhões, enquanto as importações subiram 2,1%, alcançando US$ 345,4 bilhões.
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No acumulado do ano, o déficit de bens e serviços registrou um aumento de 7,7% em comparação com o mesmo período de 2023, com as exportações crescendo 3,7% e as importações subindo 4,5%.
Em julho, os EUA registraram superávits com a Holanda (US$ 4,7 bilhões), América do Sul e Central (US$ 4,2 bilhões), Hong Kong (US$ 1,8 bilhão), Austrália (US$ 1,5 bilhão), Bélgica (US$ 1,0 bilhão), Brasil (US$ 800 milhões) e Reino Unido (US$ 800 milhões).
Por outro lado, os maiores déficits foram observados com a China (US$ 27,2 bilhões), União Europeia (US$ 18,4 bilhões), México (US$ 13,6 bilhões), Vietnã (US$ 9,5 bilhões), Taiwan (US$ 8,3 bilhões), Alemanha (US$ 7,7 bilhões), Canadá (US$ 7,6 bilhões), Irlanda (US$ 6,6 bilhões), Coreia do Sul (US$ 5,7 bilhões), Japão (US$ 5,4 bilhões), Itália (US$ 3,6 bilhões), Índia (US$ 3,3 bilhões), Suíça (US$ 3,2 bilhões), Cingapura (US$ 1,6 bilhão), Malásia (US$ 1,5 bilhão), França (US$ 1,2 bilhão), Israel (US$ 400 milhões) e Arábia Saudita (menos de US$ 100 milhões).